Escola de Música Gilson Massoqueto CNPJ: 11.401.602/0001-77 Inscrição Municipal: 15984
sexta-feira, 15 de abril de 2022
segunda-feira, 4 de abril de 2022
sábado, 26 de março de 2022
Música no Período Renascentista
Período Renascentista
Período marcado pela valorização do "eu", a música foi essencialmente vocal e o uso da polifonia foi bastante explorado. A música dividiu-se em sacro e profana. A sacra era executada à capella com polifonia e com técnicas de cânone. A profana era acompanhada por instrumentos podia ser monofônica ou polifônica.
Contexto histórico medieval:
difusão da imprensa pela Europa;
cultura ganha importância;
livros impressos mas ainda inacessíveis;
humanismo;
Leonardo da Vinci e Michelangelo;
Arquitetura deixa de ter aspecto vertical e se torna mais horizontal;
Viagens de Cristóvão Colombo e Pedro Álvares Cabral;
protestantismo;
Martinho Lutero;
música sacra: missas, motetos e coral alemão;
música profana: ayre, frottola, lied, madrigal, chanson;
música renascentista;
Música instrumental e seus gêneros:
canzona;
música de dança;
Música instrumental e seus estilos:
pavane;
gaillarde;
allemande;
courante;
Compositores:
Orlando di Lasso;
Giovanni Pierluigi da Palestrina;
Josquin des Prez;
Johannes Ockeghem;
Principais gêneros e estilos composicionais:
cânone e suas variações;
missa;
chanson;
ayre;
frottola e lauda;
lied alemão;
quodlibets;
madrigal;
moteto;
Música no Período Medieval
Período Medieval
No período medieval a música girava em torno de motivos religiosos, a igreja controlava a sociedade. O canto gregoriano de vozes masculinas uníssona surgiu no reinado de Gregório I com intenção de preservar o aspecto original das melodias sem sofrer modificações ao serem passadas de um para outro.
Surgiram as primeiras notações musicais chamadas neumas. Surgiu o tetragrama, antecessor da pauta, e também surgiram as primeiras notações de claves.
A missa torna-se essencialmente musical. Surgiram os trovadores com temática secular para entreter. A música instrumental era utilizada para acompanhar as danças.
Contexto Histórico Medieval:
Primeira idade média;
Alta idade média;
Idade média central;
Baixa idade média;
Estrutura política:
sistema feudal;
vassalagem e suserania;
igreja católica;
Estrutura social:
Rei;
nobreza feudal;
camponeses artesãos;
Música vocal:
Antifonas;
himnodias;
salmodias;
troppos;
sequências;
cantochão;
Canto gregoriano:
origem;
primeiros esboços de notação;
neumas e pautas;
missas e suas partes;
características do rito litúrgico;
Trovadores e troveiros:
temas seculares;
compasso ¾;
minnelieder;
Música instrumental:
estampida clássica e estampida francesa;
Instrumentos:
vielle ou fiedel;
organistrum;
órgão portátil positivo e portativo;
saltério;
Compositores:
Guillaume de Machaut;
Philipe de Vitry;
Francesco Landini;
John Dunstable;
Hildegard von Bingen;
segunda-feira, 7 de março de 2022
A Música Popular Urbana no Brasil
A Música Popular Urbana no Brasil: Características e Contribuições para a Formação da Cultura.
O aumento da população no início do século XVIII na colônia Brasil, oportunizou a formação de pequenos centros em cidades emergentes tais como Salvador, Ouro Preto, Rio de Janeiro, e concomitantemente deu condições para criação de um novo modelo de entretenimento: óperas, festas profanas e festas religiosas.
Primeiramente essas atividades culturais eram uma forma de laser para a classe dominante da época e, alguns proprietários de grandes posses patrocinavam orquestras de música qual mantinham escravos negros que eram treinados a executarem diversos instrumentos para interpretar músicas de autores europeus para convidados especiais em eventos fechados.
Em meados dos últimos anos do século XVIII, surge a Modinha , canção lírica, singela, feita para duas vozes cultivada a princípio pelas classes sociais mais abastadas e que depois vai se popularizando entre todos os cidadãos, até se tornar forma de expressão tanto para os portugueses quanto para os brasileiros.
No Brasil a palavra "Moda" tem dois significados diferentes: qualquer tipo de canção e moda de viola, gênero de canção praticado principalmente em São Paulo e Minas Gerais. Dessa última as características formais e melódicas, a modinha se configura de maneira muito rica e ela não assume apenas uma forma específica e caracteriza-se também por ser mais singela e principalmente pelo tema amoroso nas letras. Segundo Mario de Andrade em "Dicionário Musical Brasileiro" e "Modinhas imperiais" a palavra no diminutivo "modinha" está ligada a características "acarinhantes" tão presentes na cultura luso Brasileira.
A diferença entre a modinha portuguesa da modinha brasileira atribui-se a influência advindas do Brasil. As tentativas feitas pelos escravos de tocar as modinhas que eram escutadas em apresentações para aristocracia e que posteriormente foram escutadas por instrumentistas portugueses, se tornaram características advindas do Brasil colônia na modinha portuguesa. Elementos tais como, melodia ondulante, cromatismo melódico junto com acompanhamento singelo e, segundo E. de Lima em "As modinhas do Brasil" as melodias entre cortadas compostas de motivos sincopados, ora em retardo, ora em antecipação, são influências brasileiras na modinha portuguesa.
Concluímos que existe uma grande quantidade de modinhas que possuem características muito próprias tais como: melodias sinuosas de poucos compassos e compostas por pequenos motivos, presença da síncopa melódica, acompanhamentos em arpejos de quatro colcheias imitando as batidas do pandeiro ou ganzá. Isso são características do universo afro-brasileiro e são base para chorinho, o maxixe e samba.
Apesar de nessa época o Brasil ter uma dependência política dos portugueses, as características musicais mostram uma identidade musical própria brasileira no que se diz respeito a produção musical.
Como contribuição temos também o Lundu, dança popular brasileira trazida pelos escravos angolanos e que tem como essência a mistura de elementos da cultura negra, portuguesa e espanhola e foi praticada por negros e mestiços no decorrer do século XVIII e XIX. O lundu era dançado acompanhado por batuque e viola, o lundu possuía coreografia, a famosa umbigada que era a sensual requebrada das ancas e os trejeitos das mãos e estalos dos dedos elemento associado ao fandango espanhol.
Posteriormente a modinha e o lundu se misturaram dando origem ao lundu-canção, essa mistura era apresentada em espetáculos para membros da classe média tanto no Brasil quanto em Portugal. A peça de lundu era escrita para uma voz solista ou para duas vozes, em compasso binário simples, predominantemente em tonalidade maior com melodias sincopadas escritas em fragmentos curtos e esquema formal variado. O tema do lundu permeou o amoroso com tendência a comocidade e a sensualidade, o lundu mais conhecido é o "Lá no largo da Sé velha" de Cândido Inácio da Silva.
Concluindo, tanto a modinha quanto o lundu sofreram influência da classe aristocrática e das classes menos privilegiadas. E no decorrer do tempo sofreram mudanças até formarem uma mistura a qual cativou vários compositores no Brasil e em Portugal e, hoje ambas são um patrimônio cultural, riqueza folclórica e contribuição para o entendimento da música urbana.